"Cada fim é um novo começo."
Essa frase é bem clichê, mas é de um filme (Grande Menina, Pequena Mulher... um com a Brittany Murphy e com Dakota Fanning... eu gosto, por sinal!); talvez, nesta época de término/início de ano, acho venha a calhar (ou não :x).
Tudo o que termina está prestes a dar início a uma coisa que está por surgir, independente de ter sido boa coisa ou não, ou se a etapa que seguirá lhe trará consequências positivas ou negativas. E eu acredito nisso. Afinal, o fim de 2011, resulta no início do ano de 2012 (como é óbvio '-').
Eu não decidi criar esse post para falar dos meus desejos para esse novo ano, pois acho que tais desejos são óbvios, já que, por mais que as pessoas pensem de maneira diferente e tenham seus objetivos específicos, elas, no fundo, almejam a mesma coisa (serem felizes?). E eu quero, sim, que ele traga coisas boas e blá blá blá...
Se ele me trará, realmente, coisas boas, eu, sinceramente, não sei. O que posso afirmar é que eu sei que ele não será do jeito exato que eu quero (quero?) que ele seja, pois nunca é.
Na verdade, antes de escrever esse post, eu nem parei para pensar nas coisas que quero para esse ano... mas, pera lá, eu tenho planos, objetivos, anseios, sim! Sempre tive... Porém, o que eu quero, de verdade, é aproveitá-lo com aquilo que me espera e com o que construirei nele.
O ano que se encerrou, como tenho dito, não foi exatamente o que eu queria que fosse: não tive as pessoas que eu queria ter, ao meu lado; não fui aos lugares que eu gostaria de ter ido, não disse o que queria dizer, não fiz o que queria fazer, me decepcionei, chorei e essas coisas todas... Isto, por minha própria culpa ou por fatores externos, mas não importa. O que importa é que, apesar disso, eu fui feliz. Não só porque eu ganhei uma bolsa e estou aqui (como muitos devem achar), mas, porque, antes disso, ele serviu para tantas coisas, que eu até me sinto bem por ter passado por ele.
Em 2011, eu aprendi a ser feliz por conta própria, apesar das mágoas, dos ressentimentos, das dúvidas, das incertezas, dos medos (os meus fiéis e companheiros medos)... e de continuar sendo quem eu era, sendo o que quer que eu fosse (e ainda seja). Nada de especial aconteceu comigo para me fazer chegar a esse ponto, pois, eu continuei a frequentar os mesmos lugares de antes, a andar com as mesmas pessoas de sempre, a fazer as mesmas coisas dos anos anteriores, a ouvir as mesmas músicas, enfim...
Eu sei que esse mérito não é só meu, algumas pessoas me ajudaram a ver algo além do que eu conseguia enxergar e sou eternamente grata a elas.
O diferencial neste ano foi que eu descobri que, às vezes, é necessário parar de "correr atrás" das coisas que você acha que não consegue viver sem, parar de buscar feitos extraordinários para ser feliz, e apenas continuar a seguir, sem esperar por recompensas grandiosas. As coisas, muitas vezes, acontecem quando menos se espera, como já dizem, e é preciso estar atento, o que só se tornará possível quando não se tem pressa nenhuma de fazer as coisas, de ir a algum lugar...
Não é que não se deva fazer nada, nem que não se tente mudar, tampouco não se deva ir a outros lugares, mas que se dê atenção às coisas, aos fatos, aos detalhes que podem fazer toda a diferença.
Às vezes o que basta é parar com essa busca incessável por felicidade, por grandes acontecimentos, por grandes sentimentos, por grandes amores, que nos deixa cegos demais para enxergar o que está bem diante de nossos olhos. E foi isso o que me bastou.
Então eu parei de me preocupar demais com as coisas que virão no futuro, parei de me lamentar por não ter o que queria... mas sem me conformar... apenas dando tempo e espaço para aproveitar tudo o que me acontece, antes de ir em busca daquilo que almejo.
Isso não evita as decepções, as tristezas, o desestímulo, o cansaço, os ressentimentos, as dúvidas, incertezas, que me tomaram em dados momentos... Mas fez com que tudo fizesse mais sentido, com que eu sentisse que há algo para mim e fez com que eu pudesse enxergar além, sempre além.
Tudo vale a pena, como já dizia Seu Pessoa, que ainda acrescenta que vale para quem não tem a alma pequena. E isso é o que tento sempre lembrar, nem que seja necessário repetir que tudo vai valer a pena mais de mil vezes ( e olhe que às vezes é necessário estender :x)...
Tudo isso me fez perceber, ao longo do ano passado, que, talvez, sofrer não seja a questão, mas o tempo que você vai gastar com o tal. E aí, vai chegar um momento em que você vai ter de escolher entre se lamentar o tempo todo por algo que já passou há semanas, meses, anos, ou aceitar a perda e continuar. Lembrando que, se escolher a primeira opção, as chances de se arrepender e de se prender às tais buscas incessáveis das quais falei anteriormente são bem maiores.
Às vezes lembrar dessas coisas é o suficiente para se sentir bem e feliz e, assim, sentir-se motivado a ir em busca de novas experiências e encontrar o que você quer e que acha que lhe deixará mais feliz.
Essas palavras são apenas um pequeno exercício que faço constantemente para não perder meu foco e para me fazer melhorar... O que elas têm a ver com fim de ano? Só o fato de eu ter entendido a maioria dessas coisas ao decorrer de 2011( dá para perceber isso em Caminhar é preciso) e também porque é a razão de eu não me preocupar tanto com o que virá em 2012. O que tiver de acontecer vai acontecer, com ou sem o meu interferimento, estando ou não onde eu queira, com quem eu esteja, enfim... E vai caber a mim escolher se vou me lamentar ou transformar isto em aprendizado e me orgulhar de ter passado por ele.
Então... isto é tudo, pessoal! >.<
Um 2012 do qual poderemos nos orgulhar, a todos nós!
Esse foi mais um post para tirar a poeira do blog mesmo... Já podem me julgar... ops, comentar! :D
mto bom ein!!
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